Em 2023, a Honda viu os emplacamentos da Africa Twin darem um salto com relação ao ano anterior. Grande parte desse mérito pode ser a nacionalização do câmbio DCT, que caiu nas graças do consumidor brasileiro e passou a ser fabricado em Manaus, tornando o Brasil o primeiro país no mundo a produzir essa tecnologia depois da matriz no Japão. E aliado à transmissão, seja ela DCT ou manual, está um motor bicilíndrico paralelo SOHC de 8 válvulas, arrefecido a líquido, que entrega até 99,3 cavalos de potência e 10,5 kgfm de torque a 6.000 rpm.
Aqueles que estão acostumados com o câmbio manual e optam pela versão automática da Africa Twin vão notar que a moto parece bem mais “agressiva” em certos momentos. Isso porque com o câmbio manual o motociclista vai dosando a embreagem quando ele precisa sair de um semáforo, ou até mesmo realizar alguma retomada com a moto já em movimento. Com a versão DCT, a programação do câmbio não sabe exatamente qual movimento o piloto vai fazer e já entrega toda a potência. No primeiro contato, a impressão que dá é que o torque chega de uma vez e te dá um empurrão, mas é questão de costume para dosar a mão no acelerador sem fazer uso de uma manopla de embreagem.
Tirando o visual externo mais robusto, as principais diferenças da versão Adventure Sports para a versão de entrada estão na bolha, no aquecimento de manopla, nos pneus sem câmara e no ajuste automático da suspensão dianteira ao selecionar o modo de pilotagem, suspensão essa formada por um garfo invertido na cor dourada, muito bonito. A maior diferença da versão mais completa é o tanque de combustível com capacidade de 24,8 litros, contra 18,8 da versão convencional, mostrando um maior apelo para longas viagens nesta opção mais completa. As rodas são raiadas em ambas as versões para aguentar melhor o “tranco” das aventuras off-road.
No passado, a Africa Twin tinha uma diferença de altura do banco para o solo dependendo da versão, mas essa diferença já foi extinta e agora vai de 85 a 87 centímetro dependendo do ajuste de suspensão, independentemente de ser a versão de entrada ou a versão completa. Confira nosso Drops completo sobre a moto:
A Africa Twin está bem servida de tecnologia embarcada e já conta com painel 100% digital, que é uma tela colorida touchscreen de 6,5 polegadas onde você pode conectar o seu celular por meio dos sistemas Apple CarPlay e Android Auto e usufruir do GPS no Waze ou Google Maps, por exemplo. São muitas informações disponíveis no computador de bordo, mas tudo de forma muito clara para o piloto. Por essa tela, é possível selecionar o modo de condução e ter a modo ajustada automaticamente pela eletrônica, incluindo suspensão, freios ABS, controle de tração, entre outros. Quando falamos da tecnologia, é impossível não citar um ponto extremamente positivo na Africa Twin que são as luzes dianteiras e traseiras todas em LED. Ela conta inclusive com as chamadas “cornering lights”, que são as luzes de LED dedicadas a iluminar as curvas exatamente para o lado que você está virando.
Em resumo, a Africa Twin 1100 tem muitos atributos positivos e é uma boa escolha para quem procura uma big trail. Se você é do time que nunca andou em uma moto com câmbio automático, vale a pena tirar um tempinho para conhecer a versão equipada com o DCT da Honda, agora fabricado no Brasil, que leva o selo de qualidade já reconhecida de longe desta marca japonesa.
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