Em 2013, a Chevrolet lançou o Onix com MyLink e inaugurou a era dos populares com central multimídia. Na época, o hatch foi o primeiro carro da marca a receber esse item de série, antes mesmos dos modelos mais luxuosos. Dali pra frente, a concorrência começou a se mexer pra acompanhar a evolução. Já em 2015, novamente a Chevrolet trouxe para o Brasil o OnStar, e conectou seus carros com um sistema de concierge, ou um assistente remoto. Em seguida, começaram a vir outras marcas trazendo sistemas parecidos para o Brasil, mas cada um com sua nomenclatura.
Hoje, 8 anos depois, este setor já evoluiu bastante e nós temos carros muito mais conectados no Brasil. A maioria dos recursos oferecidos, inclusive, nem é utilizado por boa parte dos proprietários, mas estão presentes lá no veículo. A própria Chevrolet, a Hyundai, a Volkswagen, a Fiat, e todas as outras marcas que conhecemos em território nacional já passaram a oferecer diversos modelos de carros com conectividade, uns mais e outros menos.
A Chevrolet e a Fiat, por exemplo, têm parcerias com as operadoras Claro e Tim, respectivamente, e oferecem planos de internet para os ocupantes do veículo se conectarem ao Wi-Fi durante a viagem. Nos modelos da Fiat, já é possível conectar o sistema do carro à Alexa, assistente virtual da Amazon, e dar partida no veículo por comando de voz: “Alexa, dê partida no meu carro”, e pronto, é o suficiente para o motor funcionar e colocar o ar-condicionado em operação, antes mesmo de você entrar no carro. O mesmo vale para os modelos da Jeep que contam com o mesmo sistema multimídia “Connect Me” da Stellantis.
E mesmo pra quem não quer pagar um plano de internet no veículo, a conectividade está presente. Quem não gosta de conectar o Waze ou o Google Maps à central multimídia durante uma longa viagem? E melhor ainda quando existe a possibilidade dessa conexão ser sem fio, correto? E até alguns anos atrás, o mais comum era utilizar um pendrive para ouvir as músicas durante um passeio. Hoje, o Spotify está sempre presente e conectado via bluetooth, e muitas vezes espelhado na tela por meio do Android Auto e do Apple CarPlay.
Alguns saudosistas insistem que não é necessário ter tanta tecnologia envolvida nos carros, e que mais emocionantes são os modelos “raiz”, os carros antigos que não tem nada disso. Mas será mesmo? Quando o país utilizava as carroças para se locomover, provavelmente teve alguém que se opôs ao avanço quando começaram a se utilizar carros, e na medida que eles foram se tornando mais modernos, sempre foram aparecendo os saudosistas que preferiam as gerações anteriores, ‘sem tanta tecnologia’. Geralmente, quando um novo carro é lançado com muita tecnologia, aparecem pessoas pensando que “tem muita coisa pra dar problema”, mas com o passar dos anos esses itens se tornam comuns e todo mundo acaba utilizando. O próprio câmbio automático, que já enfrentou tanto preconceito, hoje está aparecendo mais do que o câmbio manual em números de vendas.
Então, a dica é: aproveite que a tecnologia está aí, e se tiver a oportunidade de conhecer e comprar um carro cada vez mais conectado, faça bom uso! Por via de regra, o avanço tecnológico sempre está presente para ajudar no avanço da humanidade, facilitando os processos do dia a dia. Fora do país já é realidade a utilização dos veículos elétricos, e no Brasil ainda é muito raro. Mas qual será a próxima mudança, você tem algum palpite? Tem algum item que pode parecer bobeira para os outros, mas que para você é essencial ter em seu carro novo?
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